Também sou desde criança,
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Já contei aqui que minha mãe ficou sabendo e me reprimiu. Meu pai era uma pessoa tóxica, se soubesse depois de eu ter crescido, muito provavelmente teria querido me colocar para fora de casa. O que me salvou foi eu sempre ter gostado de moças, apesar de muitas vezes, por dentro, me sentir uma também. Como pessoa tóxica, ele era contraditório, antes de eu nascer, disse, chegou a torcer para que fosse uma menina e me fez vestir, uma vez, lembro bem, a anágua da minha mãe, mas emmeio a um clima bom, não ruim, como ele muitas vezes fazia questão de criar, e isso alguém que vivia rezando na igreja católica. Infelizmente, venho de família desequilibrada, em que pai e mãe faleceram bem doentes, tudo de origem psicológica.
Se os religiosos fanáticos se preocupassem mesmo com Deus, ao invés de fiscalizarem a orientação sexual dos outros, o mundo não seria assim, tão cheio de pessoas do mal disfarçadas de seres do bem.
P.S.: Se alguém se interesar, tem filmes digamos, lésbicos, antigos, o primeiro é Morocco (Marrocos), tem o Gary Cooper e a Marlene Dietrich no elenco. Achei fantástico. Tem uma cena em que uma moça, vestida de homem, beija outra moça. Mas, para quem não tiver preconceito contra filme preto e branco, vale a pena.
O outro é com a Greta Garbo, Queen Christine (Rainha Cristina) e fica evidente que a moça era bissexual, tanto a personagem quanto a atriz na vida real. Consultei o Google, porque de nobre, só me vinha o título O Príncipe Valente, na cabeça. Roberta Monique tem tido mais e mais lapsos de memória, igual quando era uma menina de 19 anos. O filme é em preto e branco também, e essas maravilhas restauradas são gloriosas. Amo cinema em preto e branco, em cores, filmes silenciosos (mudos) e falados. Basta ser bom, acho que procurando, se encontra na interneet, esses clássicos. Ambos saíram em DVD no Brasil.